sexta-feira, 31 de março de 2017

Concentração e memória estimuladas

Neste site você vai aprender como é que pode ter sua memória estimulada para conseguir ter um bom desempenho nos testes como o vestibular, Enem e concursos públicos. Os alunos com quem tenho contato costumam dizer que sou bem pragmático nessa questão porque digo que aula dada é aula estudada. Por isso mesmo é que repito todos os dias que a única coisa que pode perdoar um aluno é algum problema físico que ele tenha.

Ir à escola é uma tarefa na vida, cuja importância, cada qual ao seu modo - os que puderam e os que não puderam cumpri-la - jamais chegam realmente a negar. Entretanto, cunhá-la de apenas boa, ou de tão somente má, não parece de todo fiel. Nela, tive aulas com o poder de questionar a existência da realidade objetiva - eu não via o tempo passar -; vozes que me enchiam de medo- eu não as queria escutar -; ordens que me faziam menor - eu não as sabia cumprir -. Ela, tinha um hino encantado, do que eu nunca me esqueci. No desejo de que o "dia da prova" não existisse, eu a odiei. No orgulho suado que molhava seu emblema gravado na camisa do time de basquete, eu lhe declarava minha paixão. Como a maioria dos demais que por ela passam, exultei com os feriados e me aborreci com as férias. Estou ainda assim: com a escola incrustrada no âmago da minha vida. Jamais consegui dela me separar, nem em gesto, nem em pensamento.

E porque estudei Psicologia, sei que o produto OptiMemory funciona e é bom, também pensando em escola, logo, me atraiu a Didática. Tornou-se então inevitável compreendê-las num mesmo corpo de referências.

Para atender ao propósito de explicitar um entendimento sobre o estabelecimento das relações entre a Psicologia e a Didática, julguei oportuno desenhar um trajeto que, embora marcado pelos limites da minha compreensão, se obrigasse, por premissa, a formular perguntas que me permitissem circunstanciar e delimitar a questão.

Obriguei-me, ainda, a superar o receio da obviedade, para que este não me negasse o direito de refazer as perguntas que, ao longo do tempo, me foram sendo impostas pela análise exigida no âmbito de uma lida profissional que, há mais de vinte anos, situa-se na convergência Psicologia/Didática.

O trabalho desenvolvido no interior de cursos de formação de professores para as séries iniciais, de licenciaturas em Psicologia e programas de educação continuada, conduzia sempre ao topo das preocupações, a definição do papel da Psicologia na atuação do professor.

A partir de um pressuposto, a princípio tão incisivo como vazio, pensava ser a Psicologia, "muito importante" para o professor. Imaginava, assim, justificar sua presença no quadro curricular da formação. Ora, um professor, é óbvio, precisa " ter psicologia" e estimular seus alunos a melhorar com exercícios para concentração A superficialidade de tal alegação revelou sua fragilidade diante de uma reflexão mais séria, que incitava o surgimento de uma primeira e desafiadora pergunta:

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