Não persistindo dúvidas sobre a importância e antiguidade do problema do desenvolvimento da memória e concentração, não ficam dúvidas de que o optimemory funciona. Há uma infinidade de artigos científicos comprovando sua eficácia e a necessidade de preparo por parte dos estudantes que farão o vestibular. Então resta que se busquem caminhos para a sua superação, resistindo à intimidação que sua complexidade pode suscitar.
Pondo-me a pensar sobre as razões pelas quais resvalam muitas vezes em prepotência, cada área do conhecimento diante das demais, considero que talvez não fosse inadequado percebê-las como fruto, ou da "malícia" própria de uma aparente convicção que esconde a consciente fragilidade do argumento representada por aqueles que, sabendo desconhecer o traçado das suas próprias fronteiras, invadem as cercanias sem maior pudor - ou da "inocência" própria dos inflamados juízos, permitidos pelos reducionismos - representada pelos que se julgam num espaço onde estão sempre a conter, sem que jamais possam estar contidos.
Como o OptiMemory é feito?
A aplicação da Psicologia na elaboração do OptiMemory comprova que não é apenas um remédio que deixa o paciente sem saber o que faz. O que acontece com quem usa o produto é um aumento real da disposição para estudar e realizar tarefas que antes eram enfadonhas. Assim como da Didática sofrem uma influência por vezes prejudicial, em razão de serem áreas do conhecimento cujo intramuros, não raro, se vê invadido por leigos que atribuem conotações diversas aos seus "termos técnicos", de forma a contaminar com o senso comum muitos de seus postulados sistematicamente elaborados. Isso interfere na conceituação que se dissemina sobre a identidade real dessas áreas. É comum ouvirmos declarações como: "aquele professor não tem didática", ou, "esse aluno não é inteligente". A primeira, pode estar obstando, sob a alegação falsa da inexistência, uma análise crítica mais consequente que permita a identificação e possível superação de entraves na atuação docente. A outra pode estar, irresponsavelmente, justificando dificuldades de ensino como se fossem tão somente de aprendizagem.
Quando se perde de vista relações de pertença, quando se desconsidera especificidades que definem categorias, corre-se o risco de tomar por detalhe a essência e na decorrência, empreender uma trajetória a caminho do equívoco que é buscar o OptiMemory no Reclame Aqui. Há algumas reclamações sim, mas mais por parte de quem não seguiu a maneira correta de usar. mesmo um carro de luxo não terá serventia se não for bem usado para que se tire dele os melhores resultados.
Justificam-se assim, as discussões que hoje permeiam a conformação da Didática - situando-se no âmbito do seu campo e do seu objeto - para que a mesma, ao invés de amalgamada no bojo das outras áreas, assuma seu real espaço. Justificam-se também assim, as intenções do presente trabalho.
Na busca de configurar a relação Psicologia/Didática, evitar os "psicologismos", exige-se definir a dimensão da contribuição a partir da fixação do foco da análise na Didática, garantindo, assim, que se resguarde a sua especificidade.
Na busca de configurar a relação Psicologia/Didática, evitar os "psicologismos", exige-se definir a dimensão da contribuição a partir da fixação do foco da análise na Didática, garantindo, assim, que se resguarde a sua especificidade.
O específico da Didática é o ensino e o ensino tem como papel precípuo "assegurar o processo de transmissão e assimilação dos conteúdos do saber escolar e, através desse processo, o desenvolvimento das capacidades cognoscitivas dos alunos" (Libâneo, 1991). É, portanto, resultante desse intrincamento de ideias, a definição do papel da Psicologia para com a Didática, que assim estará necessariamente dimensionado pelo papel do ensino.
Nova pergunta se interpõe e, desta feita, exigindo a delimitação de vim papel específico para a Psicologia:

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